sábado, 5 de março de 2011

Mulher em movimento I I


«As mulheres em movimento são mais difíceis de controlar, porque mudam de interesses com facilidade: hoje querem aprender "krav-magga", amanhã interessam-se por pintura a óleo. Mas têm uma enorme qualidade: estão sempre ocupadas. E quando têm tempo para um homem é porque ele é mesmo importante. Senão tinham mais que fazer.
Por outro lado, uma mulher em movimento aguça a concentração masculina. O simples facto de um homem não saber o que é que ela poderá estar a fazer naquele momento - pode estar numa aula de ioga, nos saldos com as amigas ou em casa a ler um livro - faz com que ele a valorize. Porquê? Porque sente que não a tem na mão, mesmo que se trate de uma namorada devota ou de uma mulher fiel. A ideia de as mulheres terem a sua vida é algo que fascina os homens ao mesmo tempo que os assusta. Os mais corajosos aceitam o desafio, enchem o peito de ar e dão o seu melhor. Os mais comodistas optam por uma sossegadinha, daquelas que organizam a vida de acordo com os interesses do seu par e que estão sempre em casa à espera que volte com um prato de comida quente e um sorriso submisso.»

in «Onde reside o amor»

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