sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Finge

Finge
Finge que eu não existo e não estou aqui.
Finge
Finge que o amor não apareceu e que continuaste a procurar
Finge
Finge que o encontraste depois de outra rua, outro agosto, noutro lugar.
Finge que já és feliz sem sequer o seres
Finge que já amas mas sem amares a quem dizes
Finge que encontraste o caminho mesmo sabendo onde vais
Finge que não percebes quando está lá no coração
Finge que é assim que queres quando o querem outros
Finge que está cecrto só porque escolheram por ti
Finge...
Finge amor, alegria, estabilidade
Finge confiança, sorrisos, felicidade
e quando te perguntam se estás feliz finalmente...
nem precisas fingir para dizer que sim, porque de tanto tentares te enganar, já acreditas...

Trapalhonazinha


(O direito de autor é reconhecido independentemente de registo, depósito ou qualquer outra formalidade artigo 12.º do CDADC. Lei 16/08 de 1/4)

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sábado, 24 de dezembro de 2011

«UBUNTU - Sou quem sou, porque somos todos nós!»- o verdadeiro espírito de Natal




Relato verídico sobre o espírito... de união e a felicidade



«A jornalista e filósofa Lia Diskin, no Festival Mundial da Paz, em Floripa (2006), presenteou-nos com um caso de uma tribo na África chamada Ubuntu.

Ela contou que um antropólogo estava a estudar os usos e costumes da tribo e, quando terminou o seu trabalho, teve que esperar pelo transporte que o levaria até ao aeroporto de regresso a casa. Sobrava muito tempo, mas ele não queria catequizar os membros da tribo; então, propôs uma brincadeira para crianças, que achou ser inofensiva.

Comprou uma porção de doces e guloseimas na cidade, deitou tudo num cesto bem bonito com laço de fita e tudo e colocou debaixo de uma árvore. Depois, chamou as crianças e combinou que quando ele dissesse "já!", elas deveriam sair a correr até ao cesto, e a que chegasse primeiro ganharia todos os doces que estavam lá dentro.

As crianças posicionaram-se na linha demarcatória que ele desenhou no chão e esperaram pelo sinal combinado. Quando ele disse "Já!", instantaneamente todas as crianças deram as mãos e saíram a correr em direcção à árvore com o cesto. Chegando lá, começaram a distribuir os doces entre si e a comerem felizes.

O antropólogo foi ao encontro delas e perguntou por que elas tinham ido todas juntas, se uma só poderia ficar com tudo que havia no cesto e, assim, ganhar muito mais doces.

Elas simplesmente responderam: "Ubuntu, tio. Como é que uma de nós poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?"

Ele ficou desconcertado! Meses e meses a trabalhar nisso, a estudar a tribo, e ainda não tinha compreendido, realmente, a essência daquele povo.

Ubuntu significa: "Sou quem sou, porque somos todos nós!"

Atente para o detalhe: porque SOMOS, não pelo que temos...»

http://apeiron-edicoes.blogspot.com/
Por: Projecto Apeiron - Apeiron edições

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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL





♥ AMETISTA O CRISTAL DA PAZ ♥


Universo Natural: Ametista o cristal da paz

Pedra altamente espiritual, a ametista é a pedra da paz.



... Impregnada de magia antiga, extremamente poderosa e protetora, é talvez tão popular hoje como há 2.000 anos.



Sua serenidade favorece a meditação, aguça a percepção espiritual, acalma a mente, inspira tranqüilidade, estimula a intuição. Harmoniza e conecta os corpos físico, mental e emocional, ligando-os ao espiritual. Estimula os chakras da garganta e da coroa.



Extremamente benéfica para a mente, favorece a rapidez de raciocínio, assimilação de idéias novas, tomada de decisões, melhora a memória, ajuda a manter o foco nas metas da vida.



Equilibradora, promove o centramento emocional, dissipa raiva, ansiedade, acalma os medos, aumenta a esperança, anima o espírito.



Calmante natural, colocada sob o travesseiro propicia um sono calmo, agradável e reparador.



Quando as tensões da vida diária se acumularem, segure uma ametista e deixe que suas vibrações reconfortantes penetrem seu ser, transmutando as energias, levando-as a atingir freqüências mais elevadas.

(Universo Natural)



http://www.facebook.com/index.php?lh=60e6f4750c2ef9b0e06a0c2fb5d6ad2e&eu=EfcGrvPJVjLeEegy72_BVQ#!/pages/O-Anjo-Interior-The-Inner-Angel/112130948896593

PROTECÇÃO





Sentir-se protegido é contar com Deus. Contar connosco, aqui em cima, para vos ajudar nas vossas passagens. Por onde a vida passa, pelo que passares na vida, conta connosco. Nós, daqui de cima, temos grandes hipóteses de ajudar, de orientar. Conta connosco para te guiarmos por cada caminho que pretendas tomar.



Percebe que tudo o que tocares fora de ti tem de vir de dentro de ti, senão carece de utilidade energética. Forra o teu caminho com a nossa luz, para que dê tempo à tua própria luz de brilhar. Vem cá acima, faz perguntas, entrega cada assunto, cada situação. E sente, verdadeiramente, a direcção do vento. É ele aí em baixo quem te vai guiar.



Sente que cada circunstância tem uma energia, e a magia é contares connosco para te guiarmos para onde te poderão ocorrer as mais maravilhosas transformações. Porque tu estás aí para transformar. Pede protecção. Intui o caminho e pede protecção. E fica a saber que com a bênção dos céus um homem vai até ao fim do mundo.



O LIVRO DA LUZ – Pergunte, O Céu Responde,
de Alexandra  Solnado



domingo, 11 de dezembro de 2011

o Segredo da «boa« energia...sempre...




Não deixar entrar. O segredo é esse. Não deixar entrar. Imagina um dia em que a tua energia está tão resolvida, tão concentrada, tão esclarecida e emancipada. Imagina um dia em que o teu sistema energético vibra pela tua única e inconfundível frequência. Que vibra pela energia una da tua alma,e que se mantém assim inalterada, para o bem e para o mal, imune às interferências do exterior, às interferências dos humores e da matéria. Era só isto que eu queria que tu fizesses. Só isto.

E como sei que o «só isto» é muito, dou-te uma dica. Não deixar entrar. Tenta não deixar entrar as informações que vais tendo na matéria. Os problema ssurgem? Devolve-os, mas sem os deixar entrar dentro da tua energia. Resolve-os, sem te alterares, sem deixares que a energia densa de um obstáculo«suje» a tua própria energia.

Existe um conflito? Resolve-o, mas sem deixar entrar. Olha para ele, sabendo que ele tem a importância que tem, e mais nada. Não o deixes perturbar a tua vida. Toma só cuidado para que esse «não deixar entrar» seja real, de dentro para fora, e não apenas uma racionalização das emoções.

É claro que se, por vezes, não conseguires fazer isto, não conseguires não deixar entrar, é claro que se, em alguns casos, o conflito te tocar forte e fundo, até nessa altura saberás o que fazer. Chora, abre o peito e retira a densidade. Não culpes ninguém. Se a energia do conflito entrou é porque havia uma memória de dor para soltar. E depois disso feito, volta à matriz.Centra-te. Volta a sentir a tua energia e tenta não deixar mais nada entrar.

Este é um dos maiores segredos da vida. E um dia, quando já nada, mas absolutamente nada, entrar para te perturbar, quando só entrar amor, afecto eenergia sensível, nessa altura terás terminado a tua função na terra e poderás vir cá para cima sem medo de ser puxado novamente pela roda das encarnações. Nessa altura o teu espírito e a tua alma irão unir-se definitivamente – pois terminou a experiência da matéria – para poderem, juntos, continuar a sua jornada rumo à eternidade.



O LIVRO DA LUZ – Pergunte, O Céu Responde, de Alexandra Solnado



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QUIROPATIA ou QUIROPRÁTICA






«A Quiropatia é uma filosofia, uma ciência, uma arte, uma profissão, que visa restaurar interferências no sistema nervoso, fazendo apenas o uso das mãos. Através da manipulação e ajustes específicos, trata e previne dores ciáticas, lombalgias, dorsalgias, subluxações (alterações articulares e musculares) e distorções posturais (Hiper-lordose, Escoliose, Cifose, etc).»

O tratamento «É feito através de exames de palpação dinâmica e estática (identificando restrições de movimentos, desalinhamento, alterações térmicas, subluxações, espasmos musculares, inflamações, etc) realizando tratamento terapêutico para aliviar os sintomas reclamados e devolver ao paciente as melhores condições físicas.»


«Quiropatia, quiroprática ou quiropraxia : desenvolvida nos Estados Unidos em finais dos anos 80, assenta no princípio de que o correcto funcionamento da coluna é essencial para o bem-estar do organismo. As alterações da posição das vértebras podem provocar a compressão dos nervos, causando dores e outros distúrbios.Defende que a manipulação da coluna, para colocar as vértebras na posição correcta, pode resolver problemas do sistema nervoso.»






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CHÁ

«O chá é uma bebida preparada através da infusão de folhas, flores, raízes de chá, ou Camellia sinensis. Geralmente é preparada com água quente. Cada variedade adquire um sabor definido de acordo com o processamento utilizado, que pode incluir oxidação, fermentação, e o contato com outras ervas, especiarias e frutos.
A palavra "chá" é também usada popularmente para referenciar qualquer infusão de frutos, folhas, raízes ou ervas como a
camomila ou a cidreira, mesmo não contendo folhas de chá (ver tisana).»



in Wikipédia

«A camomila é consumida como chá de ervas e tem sido usada como uma espécie de cura para todos os males para tratar uma variedade de problemas médicos, incluindo o stress, constipações e cólicas menstruais.
O chá de camomila é, assim, usado como sedativo e é excelente para insónias e outras condições nervosas.
O chá tem, ainda, propriedades anti-inflamatórias e é indicado para o reumatismo, artrite e outras inflamações dolorosas.
Existem estudos recentes que sugerem que a Camomila pode ajudar a prevenir complicações derivadas da diabetes tipo II, como perda da visão, danos nos nervos e danos nos rins.

in «
http://fitness.clix.pt/21981/cha-de-camomila.htm»


* a beber um chá de camomila :-))


Trapalhonazinha


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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

a Centelha



«Existe uma força interna
Que dá a você a vida
procure-a.
Em seu corpo
Jaz uma gema sem preço
procure-a.

Oh [sufi] andarilho,
se você deseja encontrar
o maior dos tesouros
Não olhe para fora,
Olhe para dentro e encontre-O.

Existe uma força interna
Que dá a você a vida
procure-a.
Em seu corpo
Jaz uma gema sem preço
procure-a.

Oh [sufi] andarilho,
se você deseja encontrar
o maior dos tesouros
Não olhe para fora,
Olhe para dentro e encontre-O.»

Mevlana Jalal ud-Din Rumi

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O amor vencerá...


«Um lugar melhor vamos construir
Juntos vamos estar unidos a sorrir
E da confusão vamos nós fugir
Que felicidade, agora eu sei
Amar-te é a minha lei

Eu sei, o amor vencerá
Seja onde for,
Eu sei, pois eu vou estar contigo
Feliz ao amanhecer
Vamos nós crescer com todo o meu ser
O amor vencerá

Foi na solidão
Que eu chorei em vão
Mas depois eu vi
A luz na escuridão
No teu belo olhar vejo o amor brilhar

Mergulhamos na felicidade
O mundo na cumplicidade
E amor, o amor vencerá
Seja onde for
Eu sei, unidos para sempre
Que luz ao amanhecer
Vamos nós crescer com todo o meu ser
O amor vencerá
Eu sei, o amor vencerá...»

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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

O que está dentro é igual ao que está fora



«O que está dentro é igual ao que está fora.

Esta é uma máxima que deves decorar para o resto da tua vida. Tudo o que tu atrais fora de ti é porque o tens aí dentro bem no fundo do teu peito.

Por isso, pensa: Quanta violência atrais? Violência física ou psicológica? Quantas pessoas discu-tem contigo? Quantas te maltratam? Quantas não te ouvem? Quantas ferem atua sensibilidade? Quantas te impedem de avançar? Quantas não acreditam em ti? Quantas não te respeitam? Quantas te ignoram?
Fica sabendo que tudo o que te fazem reflecte exactamente o que tu fazes a ti próprio. Não lhes queiras mal. Quem te fez isso tudo não é mais do que um espelho do teu interior. És tu que te maltratas, tu que não te ouves. És tu que feres a tua própria sensibilidade. És tu que queres avançar mais do que é possível em boas condições. És tu que não acreditas em ti, e que não te respeitas. Em última análise, és tu que te ignoras.
Olha para ti. Pára de olhar para os outros. Para o que te fazem ou deixam de fazer. Olha para ti próprio e vê o mal que andaste a fazer a ti mesmo. Ao te exigires tanto… ao quereres tanto… ao avançares tão depressa… ao seres tão intolerante contigo. Ao não te perdoares.
Olha para ti próprio e pára um bocadinho. Pára. Sente. Fica. E pode ser que vejas uma luzinha ténue, tímida. A da tua essência. Essa luz está só à espera que olhes para ela, em vez de olhares para os outros. Que a valorizes, em vez de valorizares os outros. E que te ames. E com certeza, assim, podes atrair o verdadeiro amor.»


O LIVRO DA LUZ – Pergunte, O Céu Responde,de Alexandra Solnado


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re(viver)



«É preciso reviver.

É preciso reviver o sonho e a certeza de que tudo vai mudar;

É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós: onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão.

O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração; Pois a vida está nos olhos de quem sabe ver...

Se não houve frutos, valeu a beleza das flores. Se não houve flores, valeu a sombra das folhas. Se não houve folhas, valeu a intenção da semente. »









Henrique de Sousa Filho, mais conhecido como Henfil






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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Fantástico!




































Anne Geddes (Queensland, 1956) é uma fotógrafa australiana, residente na Nova Zelândia.
A sua caminhada profissional começou aos vinte anos quando, autodidata, começou a desenvolver a sua assinatura em um negócio de imediato impacto visual: fotografias de bebês ou crianças pequenas caracterizadas como personagens de contos de fadas.
Os livros da Anne[1] vendaram mais de 18 milhões de cópias em todo o mundo e foram traduzidos em 24 línguas, incluindo o português.


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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

A vibração da tua essência



NÃO TER






«Hoje quero falar de responsabilidade. Mas não quero falar da responsabilidadedo que fazes. Já falámos demasiado sobre isso. Não quero falar daresponsabilidade do que tens. Muito menos da responsabilidade do que és.



Hoje, meu amigo, minha amiga, quero falar da responsabilidade do que não tens.



Pensa no que não tens. No que gostavas de ter hoje. No que gostarias de ter tido toda a tua vida, e não tiveste. Pensa que não tiveste ou não tens por algum motivo.



Toda a matéria, toda a abundância está disponível para vocês aí embaixo. Tudo está à disposição da vossa energia. E se vocês não conseguem as coisas, é pura e simplesmente porque essas coisas não fazem parte da vossa energia. Não são para vocês com a energia que têm hoje.



Agora pensa que se mudares a tua energia, essas coisas pelas quais anseias podem começar a fazer parte do teu sistema energético… Não as coisas que desejas para ser rico, não as que desejas para mostrar aos outros. Pura esimplesmente as que desejas para te sentires feliz a usufruir delas, porque essas coisas, na matéria, te fazem ficar mais próximo da tua essência e consequentemente da tua alma. E nós, cá em cima, nunca negamos um pedido da alma, quando isso é adequado energeticamente.



Resumindo. Tudo o que não tens hoje é da tua inteira responsabilidade. Atraíste esta situação pela força de vibrares de uma determinada maneira. E mudar afrequência energética tem que ver com escolha e compromisso. Agora, cabe-tea ti fazer a tua escolha e estabelecer o teu compromisso.»






O LIVRO DA LUZ – Pergunte, O Céu Responde,



de Alexandra Solnado






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Maria Callas




«Nascida Maria Cecilia Sofia Anna Kalogeropoulou (em grego Μαρία Καικιλία Σοφία Άννα Καλογεροπούλου), Callas era filha de imigrantes gregos e, devido a dificuldades econômicas, teve que regressar à Grécia com sua mãe em 1937. Estudou canto no Conservatório de Atenas, com a soprano coloratura Elvira de Hidalgo.
Existem diferentes versões sobre sua estreia. Alguns situam-na em 1937, como Santuzza em uma montagem estudantil da Cavalleria Rusticana, de Mascagni; outros, à Tosca (Puccini) de 1941, na Ópera de Atenas. De todo modo, seu primeiro papel na Itália teve lugar em 1947, na Arena de Verona, com a ópera La Gioconda, de Ponchielli, sob a direção de Tullio Serafin, que logo se tornaria seu "mentor".
Callas começou a despontar no cenário lírico em 1948, com uma interpretação bastante notável para a protagonista da ópera Norma, de Bellini, em Florença. Todavia, sua carreira só viria a projetar-se em escala mundial no ano seguinte, quando a cantora surpreendeu crítica e público ao alternar, na mesma semana, récitas de I Puritani, de Bellini, e Die Walküre, de Wagner. Ela preparara o papel de Elvira para a primeira ópera em apenas dois dias, a convite de Serafin, para substituir quem realmente faria aquele papel. Para se ter ideia do seu feito, é o mesmo que pedir para Birgit Nilsson, famosa soprano dramático para cantar Violetta em La Traviata, e como Callas não teve tempo para aprender o libretto completo, apenas a música, tanto que o ponto lhe soprou o texto.
A partir dos anos 1950, Callas começou a apresentar-se regularmente nas mais importantes casas de espetáculo dedicadas à ópera, tais como La Scala, Convent Garden e Metropolitan. São os anos áureos, e ao passo de sua fama como cantora internacional, também vai sua fama de tigresa, muitas vezes considerada temperamental pelo seu perfeccionismo. Famosa foi sua rivalidade com Renata Tebaldi e as brigas públicas, através de declarações para jornais, várias vezes lhe renderam a primeira página, assim como seus triunfos operísticos. Era uma figura extremamente pública e contribuiu para reacender o estrelismo do gênero ópera e de seus intérpretes. Alguns críticos inclusive afirmam que até nas gravadoras havia uma divisão, para acirrar as disputas entre Callas e Tebaldi, e para influenciar as comparações entre gravações feitas por Tebaldi ao lado do tenor Del Monaco, e Callas ao lado de Di Stefano. Sua voz começou a apresentar sinais de declínio no final dessa década, e a cantora diminuiu consideravelmente suas participações em montagens de óperas completas, limitando sua carreira a recitais e noites de gala e terminando por abandonar os palcos em 1965. Seu abandono deveu-se em grande parte ao desequilíbrio emocional da cantora, que ao conhecer o magnata grego Aristóteles Onassis, dedica-se integralmente ao seu amado, afirmando ter começado ali sua vida de verdade. Foi quando ela parou de ensaiar, adiou e cancelou apresentações, se tornou figura constante em noites de festa, bebendo inclusive, coisas que contribuíram para o declínio de sua voz e o fim da carreira. Em 1964, encorajada pelo cineasta italiano Franco Zefirelli, volta aos palcos em sua maior criação, Tosca, no Convent Garden, tendo como seu parceiro o amigo de longa data Tito Gobbi. Essa Tosca se encontra disponível em DVD (apenas o segundo ato) e em CD (completa) e entrou para a história do mundo operístico. Sua última apresentação em uma ópera completa foi como Norma e Paris, 1965, e devido à sua saúde vocal debilitada não aguentou ir até o fim, desmaiando ao cair da cortina no fim da terceira parte.
No início dos anos 1970, passou a dedicar-se ao ensino de música na Juilliard School. Em 1974, entretanto, retornou aos palcos para realizar uma série de concertos pela Europa, Estados Unidos e Extremo Oriente ao lado do tenor Giuseppe di Stefano. Sucesso de público, o programa foi todavia massacrado pela crítica especializada. A voz já não era a mesma, mas o que mantinha o público firme nas apresentações era o amor. Sua atuação foi prejudicada, pois uma vez que tinha que fazer muito mais esforço para manter a afinação, a entrega à interpretação não foi tão sutil como no passado.
Cantou em público pela última vez a 11 de Novembro de 1974 no Japão








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