segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

além da vida..



«Por que seres tão amáveis quanto vocês, que possuem uma essência divina, uma natureza formidável e que são literalmente a expressão física do criador nutrem tantos sentimentos negativos, pensam em coisas que definitivamente não concordam com quem são, assumem posturas interiores que desprezam a grandeza do vosso eu e se dão a infelicidade de se negarem o Bem tantas vezes?
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A morte é um evento inevitável para vocês e não podemos dizer que ocorrerá de uma determinada maneira e nem por “certo motivo”, cada espírito se desprende por suas próprias razões. Cada centelha decide o caminho que é melhor para si. O amigo citado que regressou ao não físico não realizou sua transição porque estava “empacando” a energia não física ou porque tinha uma missão e esta foi encerrada. Ele desprendeu-se da matéria porque sua fonte interna escolheu seguir adiante e apenas por isso.
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A morte é uma benção! É apenas uma mudança de cenário, não se assombrem tanto! Sabemos que sentirão saudade dos que ficarem, entretanto, o desprendimento da matéria não representa em momento nenhum que se desligarão dos que amam! O vosso amor sempre seguirá convosco e é ele que vos preenche e vos confere a paz e o alívio.
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Seja quarenta, trinta, sessenta ou oitenta anos que viverem sobre a crosta da Terra nesta identidade, mas que todos esses anos valham à pena! Que vocês se realizem, que façam a vontade de vosso guia interno (alma), que vivam aquilo que vos motiva, que ensinem aos outros através da experiência que é possível ser feliz e viver a realização de vossos sonhos. 
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Porque logo a vida em que estão passará como a página de um livro e não mais retornará a vocês. Desfrutem desta página, vivam vossa experiência atual da forma mais feliz possível, façam aquilo que gostam, sigam os desejos do vosso coração e sejam fieis a si mesmos na essência da natureza do vosso Eu. 

Isso é o que realmente importa! E quando o desdobramento ocorrer, bom, quem partirá é um ser humano que compreendeu o seu Universo e nele fundamentou o seu viver. E o que esperará vocês do outro lado? Apenas mais disso, porque não há fim para a felicidade, a morte não é o fim para ela, é apenas um convite para continuá-la em outro cenário, porém, com o mesmo sentido, porque o sentido de tudo não está nos cenários, mas sempre em vocês. 

Amamos a vida, antes ou após a “morte”. Tudo é sempre a vida e não há mais nada além disso em todo Universo. 
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quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

domingo, 29 de dezembro de 2013

Aceitar

" Pratique a aceitação. Aceitar significa parar de brigar interiormente com a realidade. Quando algo já aconteceu ou está acontecendo neste exato momento, de nada adianta ir contra a realidade. Aceitar significa permitir que a realidade exista sem entrar em conflito com ela, por que mesmo que você entre em conflito, o que já foi, já foi. E o que é, continuará sendo, mesmo contra a sua vontade. Mesmo que você internamente esteja brigando com a realidade, não permitindo ou não querendo que ela exista, ela está lá do mesmo jeito.

Aceitação é diferente de conformismo ou falta de ação. Se estiver ao seu alcance fazer algo para melhorar a realidade, faça. Mas é bem melhor pra você agir no estado de paz. Sua ação será mais eficiente e não haverá sofrimento no seu interior. E se não for possível fazer nada, apenas aceite que é assim que é. Nenhum desconforto interno mudará a realidade ou trará qualquer benefício pra você."


André Lima

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Eu apenas sou!

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«Você não está sendo solicitado para aprender alguma coisa
apenas para descobrir.
Não se foque no aprendizado, porque aprender é o nosso hábito.
É um conhecimento falso e não o mesmo que experiência.
Esteja aberto simplesmente.

Sinta o seu ser, mas não tente tornar-se em alguma coisa.
Não tente ser alguma coisa, nem tente ser nada.
Simplesmente esteja vazio e deixe a audição e compreensão acontecerem, você é somente consciência, esteja claro sobre isso.
Agora, há uma consciência de um espaço no interior
e ela está cheia de amor e alegria.
Uma compreensão desperta no interior:
Não há nada que eu tenha que ser.
Eu apenas sou.»

~ Mooji

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

SINCRONICIDADE

«Termo cunhado por Carl Gustav Jung para sua teoria de que tudo no universo estava interligado por um tipo de vibração, e que duas dimensões (física e não física) estavam em algum tipo de sincronia, que fazia certos eventos isolados parecerem repetidos, em perspectivas diferentes. Tal idéia desenvolveu-se primeiramente em conversas com Albert Einstein, quando ele estava começando a desenvolver a Teoria da Relatividade. Einstein levou a idéia adiante no campo físico, e Jung, no psíquico.

A sincronicidade é definida como uma coincidência significativa entre eventos psíquicos e físicos. Um sonho de um avião despencando das alturas reflete-se na manhã seguinte numa notícia dada pelo rádio. Não existe qualquer conexão causal conhecida entre o sonho e a queda do avião. Jung postula que tais coincidências apóiam-se em organizadores que geram, por um lado, imagens psíquicas e, por outro lado, eventos físicos. As duas coisas ocorrem aproximadamente ao mesmo tempo, e a ligação entre elas não é causal.

Antecipando-se aos críticos, Jung escreve: "O ceticismo... deveria ter por objeto unicamente as teorias incorretas, e não assestar suas baterias contra fatos comprovadamente certos. Só um observador preconceituoso seria capaz de negá-lo. A resistência c
ontra o reconhecimento de tais fatos provém principalmente da repugnância que as pessoas sentem em admitir uma suposta capacidade sobrenatural inerente à psique".

Os fenômenos sincronícos manifestam-se com muito maior freqüência quando a psique está funcionando num nível menos consciente (estado de ondas alfa), como em sonhos, meditações ou devaneios. Assim que a pessoa se aperceba do evento sincroníco e se concentre nele, o perde, pois a idéia de tempo e espaço volta a reinar na consciência. Jung sublinha que a sincronicidade parece depender consideravelmente da presença de afetividade, ou seja, sensibilidade a estímulos emocionais
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A grande sacada de Jung foi colocar a sincronicidade como algo abrangente do TODO, e não de um mero evento. Ele pergunta: Como pode um acontecimento remoto no espaço e no tempo produzir uma correspondente imagem psíquica, quando a transmissão de energia necessária para isso não é sequer concebível? Por mais incompreensível que isso possa parecer, somos compelidos, em última instância, a admitir a existência no inconsciente de algo como um conhecimento ‘a priori’ ou uma relação imediata de eventos que carecem de qualquer base causal. Ou seja: a pessoa que acessou o avião caindo sempre soube, só que não sabia que sabia, porque na verdade não existe espaço nem tempo para o self
! É o nível búdico!

Segundo ele, os pensamentos vêm-nos
 à consciência; as intuições e pensamentos que surgem do inconsciente não são produtos de esforços deliberados para pensar, mas objetos internos, parcelas do inconsciente que pousam ocasionalmente na superfície do ego. Jung gostava de dizer, por vezes, que os pensamentos são como pássaros: eles chegam e fazem ninho nas árvores da consciência por algum tempo, e depois alçam vôo de novo. São esquecidos e desaparecem.

A matemática é um produto puro da mente, e não se mostra em parte alguma do mundo natural; no entanto, pessoas podem sentar-se em seus gabinetes e gerar equações que rigorosamente predizem e captam objetos e eventos físicos. A Jung impressionava que um produto puramente psíquico (uma fórmula matemática) pudesse ter um relacionamento tão extraordinário com o mundo físico. Por outro lado, Jung propõe que os arquétipos também servem como ligações diretas entre a psique e o mundo físico, mas não são as causas destes. Parece sim, ligá-lo a "operadores" que organizam a sincronicidade.

Os junguianos comentam que no inconsciente não há segredos. Todo o mundo sabe tudo. Pode-se comparar esse conhecimento com o "Olho de Deus", o "Olho que tudo vê" ou o "Grande Irmão". Não é apenas o que fazemos, mas até o que pensamos - que É o que somos! - que pode ser acessado.

Jung vai ainda mais longe em sua definição de Sincronicidade, que recebe o nome de Cosmologia na sua forma mais abrangente, onde relaciona a organização ‘acausal’ no mundo, sem referência à psique humana. Antes de nós existirmos, existia a organização, a sincronicidade; então, quem geria isso? Ele diz: "Nessa categoria se incluem todos os "atos de Criação", fatores a priori, tais como, por exemplo, as propriedades dos números primos, as descontinuidades da física moderna, etc."

Nós, seres humanos - ensina ele - temos um papel especial a desempenhar no universo. O nosso inconsciente é capaz de refletir o Cosmos e de introduzi-lo no espelho da consciência. Cada pessoa pode testemunhar o Criador e as obras Criativas desde dentro, prestando atenção à imagem e à sincronicidade. Pois o arquétipo não é só o modelo da psique, mas também reflete a real estrutura básica do universo. "Como em cima, assim em baixo" falou o Mestre Hermes Trismegisto. "Como dentro, assim fora" responde o moderno explorador da alma, Carl Gustav Jung.

Extraído e adaptado do livro Jung, o mapa da alma, de Murray Stein. Agradecimentos a Klash pela introdução.

"Não posso provar a você que Deus existe, mas meu trabalho provou empiricamente que o "padrão de Deus" existe em cada homem, e que esse padrão (pattern) é a maior energia transformadora de que a vida é capaz de dispor ao indivíduo. Encontre esse padrão em você mesmo e a vida será transformada." (C.G. Jung)»


http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/c.asp?id=3425

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COINCIDÊNCIA!?


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«Há quem acredite que as chamadas coincidências são apenas obra do ocaso e das probabilidades matemáticas. Porém, existem tantos casos nos quais estes eventos aparentemente anômalos nos chegam repletos de significado, que fica difícil não acreditar que a vida esteja nos mandando "sinais" constantemente.
Independentemente de qual seja sua crença sobre a origem desse fenômeno, o importante é ficar atento e compreender o que eles significam para sua vida. Pois mais importante que perguntar de onde o sinal veio, é saber para onde ele quer lhe levar.
Neste ponto, é necessário percebermos a enorme força que nossa mente carrega. Quando estamos atormentados ou enlevados por um pensamento ou sentimento, por exemplo, tudo o que nossos olhos captam têm a ver com aquilo. Se nos interessamos por um número, ele passa a surgir em noticiários e no relógio. Se, por outro lado, estamos apaixonados, o rosto da pessoa aparece no lugar de outras, seu nome está escrito em todos os lugares e até identificamos seu perfume em diferentes pessoas.
As sincronicidades acontecem da mesma forma. A diferença é que elas só possuem significado a partir do momento em que as identificamos, principalmente ao estabelecermos a relação de causa e efeito.
Para entender melhor a mecânica disso, digamos que alguém esteja em dúvida se viaja para a América Latina ou Europa. Então, andando pela rua, alguém lhe entrega um panfleto onde está escrito: Europa. Ficou claro que esta pode ser a melhor opção, nãoPor isso, devemos perder o medo dos sinais e entender que eles são apenas respostas às muitas de nossas perguntas e dúvidas do dia-a-dia. Também precisamos ficar mais atentos, pois o simples fato de estarmos pensando um monte de coisas ao mesmo tempo nos impede de fazer a conexão na hora em que as sincronicidades acontecem. Em outras palavras, se a pessoa da viagem estivesse muito distraída, o conteúdo do panfleto teria simplesmente "passado batido". Ela o teria visto, sem, no entanto, enxergá-lo.
DICAS PARA IDENTIFICAR OS SINAIS E APROVEITÁ-LOS

1 - Preste atenção aos símbolos, sejam objetos, pessoas, nomes ou números. Eles aparecerão nas duas situações, na de origem (quando surgiu sua dúvida) e no evento significativo.
2 - Se você está conectado com alguém, não se assuste se souber quem é que está ligando, antes mesmo de atender. Isso é absolutamente normal, entre outras manifestações. É recomendável até que você pratique isso (de pensar em alguém para que ela entre em contato) para aprimorar ainda mais sua sensibilidade.
3 - Anote seus sonhos, mesmo que na hora não faça sentido. É bem possível que no momento certo o quebra-cabeça se montará e eles revelarão muita coisa.
4 - Preste atenção aos pensamentos, músicas ou lembranças que lhe surgem "do nada" na mente.
5 - Provavelmente aquilo que você está vivendo naquele momento tem a ver com o que surgiu na sua cabeça.
6 - Não rejeite a resposta que vier. Pois, de certa forma, o sinal está relacionado com sua intuição e só é possível perceber ambos (o sinal e a intuição) quando estamos muito conscientes. Seja, portanto, curioso e investigue aonde aquele sinal quer levar você.»

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