segunda-feira, 28 de novembro de 2011

o tango só pode ser dançado a dois


«Tenta descobrir qual o tango que as pessoas dançam. O oprimido já é oprimido
mesmo antes de atrair o opressor.E o opressor já o é antes de atrair o oprimido.
Quando eles se atraem, para quem vê de fora, parece incrível, como aquela
pessoa pode oprimir tanto a outra. Mas não é bem assim. Eles encaixam e
dançam o tango.

E (como vocês dizem) o tango só pode ser dançado a dois. Ninguém consegue
dançar o tango sozinho. É só perceber a lógica de cada um. Em cada duas
pessoas, há sempre áreas que convergem e áreas que divergem. Fará parte do
livre-arbítrio e da memória de ambos escolherem a área boa, a área que tem luz,
para partilharem esta vida.

Mas podem escolher a área densa que os une. E multiplicá-la até à exaustão. A
escolha é de cada um. Se conseguires compreender os pólos de cada um, se
conseguires desvendar o «tango» que cada um dança, depois basta desmontar
essa falácia.

Quando cada um perceber que encaixa na memória kármica do outro, e que
pode escolher sair de lá, pode acontecer, pode mesmo acontecer que consigam
os dois ganhar consciência e sair de lá de mãos dadas.»



O LIVRO DA LUZ – Pergunte, O Céu Responde,
de Alexandra Solnado

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Masaharu Taniguchi


Masaharu Taniguchi (jap. 谷口 雅春 Taniguchi Masaharu - Kobe, 22 de Novembro de 1893 - Nagasaki, 17 de Junho de 1985) foi um líder religioso japonês, fundador da Seicho-No-Ie. [1]

Nascido na cidade de Kobe, no Japão. Recebeu uma educação doméstica rigorosa, pois seu pai adotivo era descendente de samurais. Contra o desejo dos pais, que prefeririam que ele fosse se formasse em medicina ou se tornasse militar, Taniguchi iniciou em 1911 seus estudos na área de literatura inglesa pela Universidade de Waseda em Tóquio. Paralelamente, estudava também filosofia tanto ocidental quanto oriental e tomou contato com obras de autores como Schopenhauer, Nietzsche e Oscar Wilde, que o levou a refletir sobre os problemas da humanidade e soluções para as contradições que ele teria constatado.

Não chegou a terminar a faculdade. Largou o curso superior por achar injusto que enquanto ele estudava e se tornava alguém na vida, a grande maioria da população mundial se consumia em trabalhos desgastantes e sofridos. Por essa época, ele pensava que era impossível viver sem matar, pois mesmo ao se tomar um simples copo d'água se assassina as bactérias que ali viviam. Taniguchi chegou a pensar em se suicidar para não matar outras vidas, mas refletiu que mesmo que fizesse isso estaria acabando com uma vida.

Em 1929, depois de muito estudo e contemplação, ele reportou ter recebido uma revelação divina que o impeliu a apresentar essa nova doutrina à humanidade, compilada no livro chamado "A Verdade da Vida". Dr. Taniguchi (sob inspiração) escrevia sobre como a vida pode ser destinada a ser harmoniosa e alegre em todos os aspectos reconhecendo no interior somente bons sentimentos, pois o mundo que nos cerca é reflexo de nossa mente.

Em 1930, Taniguchi fundou a Seicho-no-ie, ao publicar também a revista homônima, a fim de tentar explicar aos outros as revelações que recebia e, em 1932, são publicados os primeiros exemplares de sua obra "A Verdade da Vida".

Era uma revista apenas de cunho moral, e o próprio autor ficou surpreso quando leitores escreveram-lhe dizendo que estavam lhe ocorrendo milagres pela leitura da revista. Em 1935, o Ministério da Cultura japonês classificou a Seicho-No-Ie como religião. A princípio, isso preocupou Taniguchi, que queria que a Seicho-No-Ie atingisse a pessoas de todas as religiões. No entanto, foi isso que salvou a Seicho-No-Ie durante a Segunda Guerra Mundial, pois a filosofia só sobreviveu em nome da liberdade religiosa.

A partir de 1962, inicia várias viagens internacionais pela Europa e pelas Américas para divulgar seus trabalhos e revelações pessoalmente, tendo visitado os Estados Unidos por três vezes, e também o Canadá, o México e o Brasil por duas vezes, acompanhado de sua esposa Teruko. Na segunda vez que esteve no Brasil, disse que em sua próxima vida pretendia nascer nesse país.

Masaharu Taniguchi faleceu em Nagasaki, aos 92 anos de idade (incompletos), em 1985.


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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Flying Without Wings



Everybody's looking for that something
One thing that makes it all complete
You find it in the strangest places
Places you never knew it could be


Some find it in the face of their children
Some find it in their lover's eyes
Who can deny the joy it brings
When you've found that special thing
You're flying without wings


Some find it sharing every morning
Some in the solitary lives
You'll find it in the words of others
A simple line can make you laugh or cry


You'll find it in the deepest friendship
The kind you cherish all your life
And when you know how much that means
You've found that special thing
You're flying without wings


So, impossible as they may seem
You've got to fight for every dream
Cause who's to know which one you let go
Would have made you complete


Well for Me, It's waking up beside you
To watch the sunrise on your face
To know that I can say I love you
In any given time or place


It's little things that only I know
Those are the things that make you mine
And it's like flying without wings
Cause you're my special thing
I'm flying without wings


And you're the place my life begins
and you'll be where it ends
I'm flying without wings
And that's the joy you bring
I'm flying without wings

http://www.vagalume.com.br/westlife/flying-without-wings-traducao.html#ixzz1efW3wJ2e

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

triste, triste, triste

FICA TRISTE




Quando alguém de quem gostas muito te estiver a fazer mal... Fica triste. Entraem contacto com a tua dor pelas almas que não se conseguem entender. Ficasimplesmente triste. Se estiveres mesmo triste, chora. O choro que vier serábem-vindo.E mostra a tua tristeza. Explica como isso te dói, e como era bomse se resolvesse. Convida essa alma a abrir o seu coração. Sem mágoa. Semjulgamento.
O julgamento é o que normalmente estraga as relações. A pessoa não abre ocoração porque julga o outro. E como julga o outro, pensa que o outro tambémo julga. E fica zangado. E julga mais ainda e o círculo vicioso alimenta-se deuma maneira drástica. Esse é o círculo da dor.
Depois de mostrares o quanto te dói, pede para que essa pessoa abra ocoração, por ti. Que se harmonize, por ti. Que se interiorize, por ti. E vais receberum favor.E vais saber sempre que aquela pessoa fez aquilo por ti. E vaisagradecer.
E vais saber sempre que as pessoas fazem coisas por ti. E vais semprereceber. E vais sempre agradecer. E elas vão sentir, e vão fazer mais ainda,e vais agradecer mais ainda. E este é o círculo da felicidade.
O LIVRO DA LUZ – Pergunte, O Céu Responde,de Alexandra Solnado

domingo, 20 de novembro de 2011

SaudAdes das asas...




Yoga Sámkhya



«O Yoga Primordial, com mais de 6.000 anos (quando havia apenas – Um Yoga, nos primórdios o Yoga chamava-se Sámkhya - sem as perdas de potência e sem simplificações modernas), preservado nos últimos milénios nos Himalaias da Índia, e com vestígios mais antigos no Vale do Hindu, ensinado por Shiva / Rudra / Manu (supõe-se que remonte a entre 9.500 a 11.500 anos, de acordo com as recentes descobertas sub-aquáticas do Golfo de Cambaia, da mítica Cidade de Duarka, vítima dos degelos e inundações da 2ª fase do final da Idade do Gelo).O Método de Desenvolvimento Humano mais Poderoso, completo, Sábio, e antigo do Planeta. Envolve o Corpo, a energia, as emoções (positivas), a mente concreta, a mente abstracta e artística e Para Além da Mente (Overmind).



O Yoga-Sámkhya , contém e propõe três grandes aspectos:



1 – uma forte base Ética , de auto responsabilidade e Fraterna (Yama e Niyama);



2 – o Desenvolvimento Excepcional do ser Humano em todas as suas facetas positivas, de forma integral e sempre em Harmonia, através do constante trabalho em cada Aula – Mahá Sádhaná (em 13 Anga, ou partes), com as suas 13 Disciplinas Técnicas :
1. Dhyána (Samyama) / Samádhi – Meditação / Iluminação , pelo controlo da frequência das ondas mentais;



2. Pránáyáma – Exercícios respiratórios de influência energética e neuro-vegetativa;



3. Ásana – Posições psicobiofísicas;



4. Yoganidrá – Técnicas do relaxamento físico, emocional e mental;



5. Kriyá – Tonificação e limpeza orgânica;



6. Mantra – Domínio dos sons, da vibração e da Harmonia / Kírtana – Sons extroversores;



7. Jápa Tala – Sons cadenciados concentradores;



8. Jápa Shesha – Sons contínuos Elevadores;



9. Bandha – Dinamizações musculares e neuro-endócrinas;



10. Yantra – Símbolos concentradores de efeito psicossomático;



11. Pújá – Retribuição energética;



12. Mudrá – Gestos reflexológicos e energéticos feitos com as mãos;



13. Mánasika – Mentalização, fortalecimento da vontade, e projecção da consciência. »












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«PÁRA
Tens de parar. A única coisa que te digo é que tens de parar. Parar de fugir doque te preocupa e do que te dói.Parar de racionalizar para não sentir. Parar detornar os teus dias em redemoinhos densos e dramáticos. Pára. Fica. Só.
Começa a considerar que parar é importante. É, mais do que tudo, umaprioridade. Começa a considerar que estares assim, só contigo, é fundamental.Para que possas sentir-te. Para que possas alinhar na vibração da tua essência.Para que possas alinhar na tua mais alta vibração.
Porque, se alinhares na tua mais alta vibração, vais conseguir aceder ao que océu tem de mais elevado para ti. E se conseguires compreender esta verdadeirafunção da essência, vais conseguir crescer mais depressa. E chegar mais alto.Como vês, ficar, só assim, parado, quieto, dentro de ti próprio, é um doscaminhos mais rápidos para a evolução.
E quando, aí, parado, quieto, conseguires sentir-te plenamente e conhecer afundo a tua vibração, só nessa altura vais poder sair para executar os maisbelos projectos na matéria. E nessa altura irás perceber que já consegues serquem és. E nessa altura irás perceber que valeu a pena. »



O LIVRO DA LUZ – Pergunte, O Céu Responde,

de Alexandra Solnado






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terça-feira, 15 de novembro de 2011

Antes que eles cresçam





«Há um período em que os pais vão ficando órfãos de seus próprios filhos.
É que as crianças crescem independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados.
Crescem sem pedir licença à vida.

Crescem com uma estridência alegre e, às vezes com alardeada arrogância.
Mas não crescem todos os dias, de igual maneira, crescem de repente.
Um dia sentam-se perto de você no terraço e dizem uma frase com tal maneira que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.

Onde é que andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu?
Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços e o primeiro uniforme do maternal?

A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça...

Ali estão muitos pais ao volante, esperando que eles saiam esfuziantes e cabelos longos, soltos.
Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão nossos filhos com uniforme de sua geração.

Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias, e da ditadura das horas.

E eles crescem meio amestrados, observando e aprendendo com nossos acertos e erros.

Principalmente com os erros que esperamos que não se repitam.
Há um período em que os pais vão ficando um pouco órfãos dos filhos.
Não mais os pegaremos nas portas das discotecas e das festas.

Passou o tempo do ballet, do inglês, da natação e do judô.
Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas.

Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvirmos sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, posters, agendas coloridas e discos ensurdecedores.

Não os levamos suficientemente ao Playcenter, ao shopping, não lhes demos suficientes hamburgueres e refrigerantes, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas que gostaríamos de ter comprado.

Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afeto.
No princípio iam à casa de praia entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhos.

Sim havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de chicletes e cantorias sem fim.

Depois chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma e os primeiros namorados.

Os pais ficaram exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morriam de saudades daquelas "pestes".

Chega o momento em que só nos resta ficar de longe torcendo e rezando muito para que eles acertem nas escolhas em busca da felicidade.

E que a conquistem do modo mais completo possível.
O jeito é esperar: qualquer hora podem nos dar netos.
O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco.

Por isso os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável carinho.
Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.
Por isso é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que eles cresçam.»
Affonso Romano de Sant'Anna


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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

O Primeiro Amor Leva Tudo


«É fácil saber se um amor é o primeiro amor ou não. Se admite que possa ser o primeiro, é porque não é, o primeiro amor só pode parecer o último amor. É o único amor, o máximo amor, o irrepetível e incrível e antes morrer que ter outro amor. Não há outro amor. O primeiro amor ocupa o amor todo.
Nunca se percebe bem por que razão começa. Mas começa. E acaba sempre mal «só porque acaba». Todos os dias parece estar mesmo a começar porque as coisas vão bem, e o coração anda alto. E todos os dias parece que vai acabar porque as coisas vão mal e o coração anda em baixo.
O primeiro amor dá demasiadas alegrias, mais do que a alma foi concebida para suportar. É por isso que a alegria dói — porque parece que vai acabar de repente. E o primero amor dói sempre de mais, sempre muito mais do que aguenta e encaixa o peito humano, porque a todo o momento se sente que acabou de acabar de repente. O primeiro amor não deixa de parte «um único bocadinho de nós». Nenhuma inteligência ou atenção se consegue guardar para observá-lo. Fica tudo ocupado. O primeiro amor ocupa tudo. E inobservável. E difícil sequer reflectir sobre ele. O primeiro amor leva tudo e não deixa nada.
Diz-se que não há amor como o primeiro e é verdade. Há amores maiores, amores melhores, amores mais bem pensados e apaixonadamente vividos. Há amores mais duradouros. Quase todos. Mas não há amor como o primeiro. É o único que estraga o coração e que o deixa estragado. »

Miguel Esteves Cardoso, in 'Os Meus Problemas'

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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

«QUERO FALAR»


«Quero continuar a falar contigo, como sempre fiz. Sempre expressei as minhas
opiniões, sempre comuniquei. Mas comunico de outra maneira. Não é por
palavras. É por percepções. Eu sei que é difícil, que não estás acostumado.
Estás acostumado a ver, ouvir, tocar, falar, ler, mas percepcionar… isso deve
mesmo ser estranho para ti.

Faz uma coisa. Fecha os olhos. Respira. Pensa na respiração. Só. Permanece
assim durante algum tempo. Depois pede. Pede para te ser retirado o ego. Hás-
de sentir uma coisa enorme a sair. Depois pede para te ser retirada a resistência.
Verás outra coisa grande a sair – aviso-te que tanto o ego como a resistência
saem, mas apenas temporariamente.

Deixa uma luz entrar pela cabeça. Deixa-a percorrer todo o corpo. E depois
pensa em mim. Sente-me. Percepciona-me. Eu estarei na tua maior paz. Estarei
na maior luz que sentires entrar. Estarei na distância da vida quotidiana, na
imensa distância que separa esse momento sensitivo que estás a vivenciar
agora e a vida normal da matéria. E quanto maior a distância, maior a minha
presença.

E um dia, quando tiveres feito este exercício muitas vezes, vais saber de mim.
Eu estarei aí e irei fazer-me sentir. Cá te espero.»

O LIVRO DA LUZ – Pergunte, O Céu Responde,
de Alexandra Solnado

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SEU ANJO SABE



«Quando você está cansado e desencorajado
Por esforços que não deram frutos
Seu Anjo sabe o quanto você tentou..

Quando você chorou por longo tempo
Com o coração cheio de angústia
Ele contou suas lágrimas...

Se você sente que sua vida está perdida
E que muito tempo também se perdeu,
Ele está confortando você...

Quando você está solitário
E seus amigos estão muito ocupados
Para um simples telefonema,
Ele acompanha você..

Quando você sente que já tentou de tudo
E não sabe por onde recomeçar,
Ele tem a solução...

Quando nada mais faz sentido
E você se sente frustrado e deprimido,
Ele tenta lhe mostrar respostas...

Se de repente Tudo lhe parece mais brilhante
E você percebe uma luz de esperança,
Nesse momento,
Ele soprou nos seus ouvidos...

Quando as coisas vão bem
E você tem muito para agradecer,
Ele está festejando com você..

Quando algo lhe traz muita alegria
E você se sente refortalecido,
Ele está sorrindo para você...

Quando você tem um propósito a cumprir
E um sonho para seguir,
Ele abre seus olhos e o chama pelo nome...

Lembre-se de que onde você estiver
Seja na tristeza ou na felicidade,
Mesmo que ninguém mais saiba,
Seu Anjo sabe.."


http://portaldosanjos.ning.com


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domingo, 6 de novembro de 2011

como uma lua na água



«Toco tua boca,
com um dedo toco o contorno da tua boca,
vou desenhando essa boca como se estivesse saindo da minha mão,
como se pela primeira vez a tua boca se entreabrisse

e basta-me fechar os olhos para desfazer tudo e recomeçar.
Faço nascer, de cada vez, a boca que desejo, a boca que a minha mão escolheu
e te desenha no rosto,
a boca eleita entre todas, com soberana liberdade
eleita por mim para desenhá-la com minha mão em teu rosto e que por um acaso,

que não procuro compreender, coincide exatamente com a tua boca,
que sorri debaixo daquela que a minha mão desenha.
Tu me olhas,

de perto tu me olhas, cada vez mais perto e, então, brincamos de cíclope,
olhamo-nos cada vez mais de perto e nossos olhos se tornam maiores,
aproximam-se, sobrepõe-se e os cíclopes se olham, respirando indistintas,
as bocas encontram-se e lutam debilmente, mordendo-se com os lábios,
apoiando ligeiramente a língua nos dentes, brincando nas suas cavernas,
onde um ar pesado vai e vem com um perfume antigo e um grande silêncio.
Então, as minhas mãos procuram afogar-se nos teus cabelos, acariciar
lentamente a profundidade do teu cabelo enquanto nos beijamos
como se tivéssemos a boca cheia de flores ou de peixes,

de movimentos vivos, de fragrância obscura.
E, se nos mordemos, a dor é doce;
e, se nos afogamos num breve e terrível absorver simultâneo de fôlego,
essa instantânea morte é bela.
E já existe uma só saliva e um só sabor de fruta madura,
e eu te sinto tremular contra mim, como uma lua na água.
Sempre a te amar ...
beijos ... saudades ...»

*

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Desejo o suficiente para você!


« - Desejo a você sol o suficiente para que continue a ter essa atitude

radiante.

- Desejo a você chuva o suficiente para que possa apreciar mais o sol..

- Desejo a você felicidade o suficiente para que mantenha o seu espírito

alegre.

- Desejo a você dor o suficiente para que as menores alegrias na vida

pareçam muito maiores.

- Desejo a você que ganhe o suficiente para satisfazer os seus desejos

materiais.

- Desejo a você perdas o suficiente para apreciar tudo que possui.

- Desejo a você 'alôs' em número suficiente para que chegue ao adeus

final.»

retirado de um mail que eu recebi

Trapalhonazinha

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quarta-feira, 2 de novembro de 2011

FICA TRISTE




Quando alguém de quem gostas muito te estiver a fazer mal... Fica triste. Entraem contacto com a tua dor pelas almas que não se conseguem entender. Ficasimplesmente triste. Se estiveres mesmo triste, chora. O choro que vier serábem-vindo.E mostra a tua tristeza. Explica como isso te dói, e como era bomse se resolvesse. Convida essa alma a abrir o seu coração. Sem mágoa. Semjulgamento.
O julgamento é o que normalmente estraga as relações. A pessoa não abre ocoração porque julga o outro. E como julga o outro, pensa que o outro tambémo julga. E fica zangado. E julga mais ainda e o círculo vicioso alimenta-se deuma maneira drástica. Esse é o círculo da dor.
Depois de mostrares o quanto te dói, pede para que essa pessoa abra ocoração, por ti. Que se harmonize, por ti. Que se interiorize, por ti. E vais receberum favor.E vais saber sempre que aquela pessoa fez aquilo por ti. E vaisagradecer.
E vais saber sempre que as pessoas fazem coisas por ti. E vais semprereceber. E vais sempre agradecer. E elas vão sentir, e vão fazer mais ainda,e vais agradecer mais ainda. E este é o círculo da felicidade.
O LIVRO DA LUZ – Pergunte, O Céu Responde,de Alexandra Solnado






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