sexta-feira, 9 de abril de 2010

"Never ending story..." (IV)


A carta final (parte 1)


(...)
Num mundo que eu raramente compreendo, existem ventos de destino que sopram quando menos os esperamos (...) os ventos não podem ser negados, trazendo como muitas vezes trazem um futuro possível de ignorar. Tu (...) és o vento que eu não antecipei; a rajada que soprou com mais força do que eu alguma vez imaginara possível. Tu és o meu destino.
Eu fiz mal, muito mal, ao ignorar o que era óbvio, e peço que me perdoes. Como um viajante cuidadoso, tentei proteger-me do vento e perdi a alma em troca. Fui estúpido ao ignorar o meu destino, mas até os estúpidos têm sentimentos, e acabei por perceber que tu és a coisa mais importante que tenho neste mundo. Eu sei que não sou perfeito. Cometi mais erros nos últimos meses do que alguns cometem numa vida inteira. Fiz mal ao agir da maneira como agi (...)

in «As palavras que nunca te direi»

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