segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

«Uma dor antiga nunca passa completamente. O tempo pode acalmá-la, disfarçá-la até parecer que sarou, mas nunca passa realmente. Continua connosco, habita as falhas da nossa alma, à espera dos momentos em que sentimos uma dor verdadeira. Outras pessoas tinham-me magoado várias vezes, ao longo dos anos. Eu tinha chorado, sofrido, penado, segundo níveis de intensidade variáveis. E sempre soubera... que só doía ao ponto de deixar marca quando a pessoa era importante. Quando a pessoa tinha conseguido chegar ao fundo do nosso ser. Poucas pessoas tinham conseguido isso.»

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