A pureza representada pela flor e até mesmo a associação à Buda, ocorre em alusão ao processo de germinação da flor que emerge de águas lodosas para a superfície e quando desabrocha mostra toda a sua beleza e força, abrindo as flores brancas imaculadas.
Cultivada em áreas alagadas, a flor de lótus brota com facilidade em praticamente toda a Ásia. Ela pode ser cultivada em vasos imersos, lagos, espelhos d'água ou tanques de jardim. Por ser uma planta aquática, dispensa regas e requer adubação apenas uma vez por ano. Precisa de sol pleno a maior parte do dia e é muito sensível a geadas. Sua haste, muito comprida, pode alcançar mais de 1 metro acima do nível da água.
Na Índia, a imagem da flor está relacionada à criação do universo. Repare nas gravuras indianas, os deuses costumam aparecer sentados ou em pé sobre a flor, como é o caso das representações de Ganesha, Lakshmi e Shiva.
Você também já deve ter ouvido falar da posição de Lótus na Yoga. Nesta ásana (postura) a pessoa se senta com as pernas cruzadas e entrelaçadas, mantendo a coluna erecta e as mãos pousadas sobre os joelhos.
Muitos monges e budistas em práticas meditativas imaginam flores de lótus surgindo debaixo de seus pés enquanto andam, assim estariam espalhando o amor e a compaixão de Buda simbolizados pela flor.
Simbologia a parte, saiba que a flor é enigmática até para a ciência. Há algumas curiosidades sobre a planta pesquisadas pela botânica que procura descobrir, por exemplo, porque as folhas da flor de lótus são «autolimpantes», repelindo poeira e micro organismos.
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