A caravela-portuguesa não se move - flutua à superfície das águas, empurrada pelo vento com os seus tentáculos por baixo, sempre prontos a envolver um peixe para a sua alimentação. Os seus tentáculos podem chegar a alguns metros mas ela mesma mede em media 30 cm.
A caravela portuguesa é normalmente identificada como uma medusa, mas na verdade é uma colónia de quatro tipos de pólipos. São eles:
- Um pneumatóforo transformado numa vesícula cheia de ar;
- Os dactilozoóides que formam os tentáculos;
- Os gastrozoóides que formam os "estômagos" da colónia; e
- Os gonozoóides que produzem os gâmetas para a reprodução.1
Os cnidócitos, que são as células urticantes, portadoras dos nematocistos, encontram-se nos tentáculos e são accionados pela "rede nervosa". A caravela-portuguesa tem dois tipos de nematocistos: pequenos e grandes; estes "órgãos" conservam as suas propriedades por muito tempo, mesmo que o indivíduo tenha ficado várias horas a seco na praia. A sua acção é baseada nas suas pressões osmótica e hidrostática individuais. Existem numerosas células sensoriais localizadas na epiderme dos tentáculos e na região próxima da boca.
A caravela-portuguesa é importante para a alimentação das tartarugas-marinhas, que são imunes ao veneno.»
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