quarta-feira, 20 de junho de 2012

o amor

Um dia perguntaste-me se era capaz de largar tudo e ir embora contigo.
Não esperaste a resposta. Desististe de mim sem saberes de que seria eu capaz.

Longos anos se passaram desde então. A resposta amadurecida, pensada, sentida e modificada está guardada comigo.
Mais cruel foi desistir quando já nada impedia senão o medo. 
De todas as tuas voltas e desistências, amor, saudades, medos e resistências, há sempre um senão, um entrave, uma esperança,  e o amor...o amor resiste e persiste porque é verdadeiro.
Há uma certeza do sentimento, há um sentir do que está reservado. Mas há que fazer algo por isso. Se queres muito algo na tua vida, luta por isso, não é?
E quando damos um passo em frente, seguindo a escolha que fizemos, deixamos sempre coisas e pessoas para trás. Temos de deixar sair da nossa vida o que já não corresponde ao momento actual. É preciso deixar espaço livre para caberem as coisas  novas, para chegar a felicidade.
E não vale a pena inventar muito. Segue o coração, a cabeça só atrapalha: o coração sabe sempre o que quer, a alma o que é real e verdadeiro, é preciso silenciar a cabeça porque esta tende a complicar e se rodear de todos os «ses» possíveis e imaginários.
«O mundo pode dar mil voltas... mas o destino já ditou...»
...

Trapalhonazinha

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